O poder da integração multissistemas para a jornada de um hospital digital

Eis o futuro da telerradiologia: a centralização do trabalho do médico radiologista em um único local permite o ganho de produtividade para que o profissional faça laudos cada vez mais.

O poder da integração multissistemas para a jornada de um hospital digital

O Sistema RIS/PACS está consolidado no setor hospitalar como um importante aliado na gestão da medicina diagnóstica por imagens, especialmente por aumentar a produtividade médica, tornando o fluxo de atividades mais fluido e trazendo mais segurança ao radiologista na tomada de decisão. A integração dessa ferramenta com o sistema HIS (Hospital Information System) pode proporcionar à gestão de um hospital muito mais agilidade e segurança, com ganhos de escala em produtividade nos campos clínico e administrativo. 

A integração multissistemas entre o sistema RIS/PACS pode ser feita em qualquer sistema de gestão hospitalar que a instituição possua, independentemente do software já instalado, com a vantagem de expandir essa integração para outras unidades de negócio, montando uma rede com vários hospitais e facilitando o laudo remoto, como explica Ralph Couto Damazio, gerente de produto de medicina diagnóstica da MV:

“A implantação é vantajosa até para grupos que já têm médicos radiologistas laudando de uma mesma central, pois conseguirão estar integrados aos sistemas.”

 

Por que adotar?

A principal vantagem é mesmo a possibilidade de centralizar o trabalho do radiologista. Se antes ele precisava se deslocar fisicamente entre um centro diagnóstico e outro para laudar, agora basta o profissional se logar ao sistema e selecionar o que vai laudar primeiro, baseado na sua especialidade e demanda diária.

“Há ainda a chance de fazer isso em tempo real, ou seja, uma imagem médica que acaba de ser captada no centro diagnóstico chega imediatamente para o radiologista laudar”, reforça Damazio.

A isso, soma-se a integração via API com outras plataformas, como o prontuário eletrônico, o módulo de gestão estratégica para o uso de dados de BI e o portal de exames, entre outros, facilitando a experiência do workflow no centro diagnóstico, comenta Damazio:

“No passado, era normal precisar abrir outros sistemas, como o PEP, para saber se o paciente possui algum tipo de alergia, por exemplo. Agora, com a integração multissistemas, o sistema RIS/PACS consulta todos esses dados em tempo real”.

 

Menos glosas

A gestão integrada ainda ajuda a reduzir o número de glosas, já que os pedidos de exames só aparecem no sistema RIS/PACS após terem sido cadastrados no HIS. Isso evita imagens médicas sem as devidas solicitações de exames, algo que comumente gera glosa da operadora de saúde e impede a devida cobrança.

Já no portal de exames, a integração permite saber quem acessa (ou não) os resultados dos exames, uma medida que também pode ajudar a reduzir desperdícios, já que é possível avisar os pacientes que ainda não marcaram os retornos com seus médicos.   

A integração multissistemas é, portanto, parte da telerradiologia do futuro, onde o médico radiologista muda a sua dinâmica de trabalho e precisa do apoio da tecnologia. Afinal, com médicos radiologistas laudando em qualquer lugar do mundo, em uma rede outsourcing, o apoio da tecnologia é ainda mais essencial.

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