Integração de sistemas otimiza exames de medicina diagnóstica

Ferramentas operando juntas e um processamento de dados efetivo possibilitam mais confiabilidade no diagnóstico de doenças, além de promover auxílio na tomada de decisão e acompanhamento do tratamento.

Integração de sistemas otimiza exames de medicina diagnóstica

O desenvolvimento da TI em saúde possibilita o surgimento de métodos modernos de medicina diagnóstica. Com isso, os sistemas de diferentes equipamentos podem ser integrados para que eles se comuniquem melhor e processem e transmitir informações de forma ágil. Além disso, alguns exames que eram realizados em múltiplos aparelhos hoje podem ser feitos a partir da mesma plataforma. Essa integração traz resultados mais precisos e otimizados.

Um bom exemplo é a combinação entre a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) e a Tomografia Computadorizada (CT) ou Ressonância Magnética (RM), chamadas respectivamente de PET-CT e PET-RM. Entre as aplicações clínicas desses modelos de exame está a detecção de patologias oncológicas, além de disfunções neurodegenerativas e cardiovasculares. Os sistemas integrados proporcionam uma visão global das condições do paciente e auxiliam na tomada de decisão do médico sobre qual tratamento será mais efetivo.

Como funciona

A modalidade de diagnóstico por imagem PET permite um mapeamento completo de substâncias químicas no organismo. É útil no monitoramento de níveis de glicose nas células, por exemplo.

Esse exame utiliza a marcação de substâncias com um isótopo radioativo, formando os radiofármacos. Eles são injetados no paciente e, após determinado tempo para distribuição no corpo, são detectados pelo aparelho (PET) por meio da radiação liberada. Conheça algumas das aplicações:

 

Na neurologia

O PET-CT e o PET-RM conjugam a avaliação das formações neurais com a atuação das substâncias químicas no cérebro, assegurando o recebimento de informações fundamentais sobre traços indicativos da doença de Alzheimer, sua diferenciação de outras formas de demência, epilepsia e demais disfunções neurológicas.

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Na oncologia

  • Detecção precoce: Evita procedimentos invasivos desnecessários, por meio de uma visão global e segura da atividade celular do paciente; 
  • Acompanhamento da terapia escolhida: A possibilidade de verificação periódica das alterações metabólicas no indivíduo, em consonância com o acompanhamento das mudanças físicas celulares, permite que os profissionais mudem um tratamento que não esteja gerando o resultado esperado antes do surgimento de efeitos colaterais; 
  • Conhecimento da extensão dos tumores: Os exames PET-CT e RM são extremamente sensíveis à presença de células tumorais, com a verificação completa do organismo do paciente, oferecendo um quadro sistêmico de multiplicações celulares suspeitas e maior clareza nas formas de tratamento mais adequadas. 

O PET promove uma avaliação otimizada do metabolismo das lesões, podendo, assim, detectar como se dão as reproduções celulares e outras possíveis mudanças antes que a anatomia das células seja modificada por outros exames. A integração com o RM e o CT fornece a visão clara sobre os tecidos, suas formas, dimensões, densidades e demais características — o que, na prática, complementa os conhecimentos trazidos pelo PET.

O setor de saúde passa por mudanças, e tecnologias como o PET-CT e PET-RM auxiliam na racionalização dos custos e melhora na assistência ao paciente, contribuindo para criar um modelo de performance. É importante aliar essas tecnologias a sistemas como o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), por exemplo, já que o cruzamento das informações armazenadas promove resultados assistenciais ainda melhores.

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