Saúde digital e políticas públicas: desafios na implementação de tecnologias no sistema de saúde
Explore os desafios e avanços da saúde digital no SUS. Descubra como políticas públicas e tecnologia podem transformar o sistema de saúde pública no Brasil.

A transformação digital no setor da saúde é uma realidade global, mas sua implementação no sistema público de saúde brasileiro enfrenta desafios significativos.
A adoção de tecnologias digitais no Sistema Único de Saúde (SUS) tem o potencial de melhorar a qualidade do atendimento, otimizar a gestão de recursos e ampliar o acesso aos serviços de saúde.
No entanto, barreiras regulatórias, resistência cultural e limitações financeiras são obstáculos que precisam ser superados para que a digitalização avance de forma eficiente.
Este artigo explora o papel das políticas públicas na promoção da saúde digital, os principais desafios enfrentados na implementação de tecnologias no setor público e como a integração de sistemas, a telemedicina e o investimento em infraestrutura podem acelerar essa transformação.
Destacamos também exemplos de boas práticas e a contribuição da MV, líder no desenvolvimento de softwares para a saúde, na modernização do sistema de saúde no Brasil e no mundo. Continue sua leitura e confira!
O papel das políticas públicas na transformação digital da saúde
As políticas públicas desempenham um papel crucial na promoção da saúde digital, especialmente em um sistema complexo como o SUS. A Estratégia Global de Saúde Digital da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem servido como um marco para orientar os países na adoção de tecnologias digitais em seus sistemas de saúde.
No Brasil, a Estratégia de Saúde Digital (ESD) 2020-2028 e o Plano de Ação, Monitoramento e Avaliação da Saúde Digital (PAM&A 2019-2023) são iniciativas que buscam consolidar a transformação digital no SUS.
Essas políticas visam não apenas modernizar a infraestrutura tecnológica, mas também garantir que a digitalização seja inclusiva e equitativa. A integração de dados, a interoperabilidade de sistemas e a capacitação dos profissionais de saúde são pilares fundamentais para o sucesso dessas iniciativas.
No entanto, a implementação dessas políticas enfrenta desafios, como a falta de regulamentação específica e a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura e treinamento.
Principais desafios na implementação de tecnologia no setor público
A implementação de tecnologias digitais no setor público de saúde enfrenta uma série de desafios que vão além da simples adoção de novas ferramentas. Um dos principais obstáculos é a resistência cultural por parte dos profissionais de saúde e dos pacientes.
Muitos ainda veem a tecnologia como uma ameaça ao atendimento humanizado, o que pode dificultar a aceitação e a adoção de novas soluções.
Outro desafio significativo é a falta de infraestrutura adequada, especialmente em regiões remotas e menos desenvolvidas. A disponibilidade de internet de alta velocidade e equipamentos tecnológicos é essencial para o uso eficaz de sistemas digitais, mas muitas áreas do país ainda carecem desses recursos.
Também, a segurança dos dados dos pacientes é uma preocupação constante, especialmente com o aumento de ataques cibernéticos e a necessidade de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Infraestrutura e conectividade: barreiras para a digitalização da saúde
A infraestrutura tecnológica é um dos pilares fundamentais para a digitalização da saúde. No entanto, o Brasil, como um país continental, enfrenta desafios significativos nessa área.
Apenas 6% dos hospitais da região Norte utilizam sistemas para armazenamento de informações, de acordo com dados da MV. Essa disparidade regional reflete a necessidade de investimentos maciços em infraestrutura de conectividade, especialmente em áreas rurais e remotas.
A falta de acesso à internet de alta velocidade e a escassez de equipamentos tecnológicos são barreiras que impedem a implementação eficaz de sistemas digitais.
Sem uma infraestrutura robusta, é impossível garantir a interoperabilidade dos sistemas e a troca eficiente de informações entre diferentes instituições de saúde. Ademais, a capacitação dos profissionais para utilizar essas tecnologias é essencial, mas muitas vezes negligenciada.
Interoperabilidade de sistemas: como garantir a integração dos dados
A interoperabilidade dos sistemas de saúde é um dos maiores desafios na digitalização do setor. A capacidade de diferentes sistemas trocarem informações de forma eficiente é crucial para melhorar a coordenação do cuidado e a tomada de decisões baseadas em evidências.
No entanto, a fragmentação dos sistemas de informação no SUS é um problema histórico que ainda precisa ser resolvido. A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) é uma iniciativa que busca integrar as bases de dados da saúde, mas sua implementação ainda enfrenta desafios técnicos e regulatórios.
A integração de dados de diferentes fontes, como prontuários eletrônicos, sistemas de gestão hospitalar e registros de pacientes, é essencial para criar uma visão completa da saúde do paciente.
Ainda, a segurança dos dados deve ser uma prioridade, especialmente com o aumento do tráfego de informações sensíveis na internet.
Telemedicina e atendimento remoto: avanços e regulamentações
A telemedicina e o atendimento remoto ganharam destaque durante a pandemia de Covid-19, demonstrando seu potencial para ampliar o acesso aos serviços de saúde, especialmente em áreas remotas.
No entanto, a regulamentação dessa prática ainda é um desafio. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece diretrizes para o tratamento de dados pessoais, mas a aplicação dessas normas no contexto da telemedicina ainda precisa ser consolidada.
A metapresencialidade, conceito que vai além da telemedicina tradicional, tem sido discutida como uma forma de integrar o atendimento remoto ao prontuário eletrônico e às bases de dados do SUS.
Essa abordagem pode melhorar a continuidade do cuidado e a integralidade da atenção à saúde, mas requer investimentos em infraestrutura e treinamento dos profissionais.
Exemplos de boas práticas na digitalização do sistema de saúde público
Apesar dos desafios, existem exemplos de boas práticas na digitalização do sistema de saúde público. A MV, líder no desenvolvimento de softwares para a saúde na América Latina, tem contribuído significativamente para a modernização do sistema de saúde no Brasil.
A empresa tem trabalhado em parceria com hospitais públicos para implementar sistemas eletrônicos de registro de pacientes e melhorar a gestão de informações.
Outro exemplo é a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), que busca integrar as bases de dados da saúde e facilitar a troca de informações entre diferentes instituições. Essa iniciativa é um passo importante para garantir a interoperabilidade dos sistemas e melhorar a coordenação do cuidado.
Como a MV contribui para a modernização da saúde no Brasil e no mundo
A MV tem sido uma das principais impulsionadoras da transformação digital na saúde no Brasil e no mundo. A empresa desenvolve soluções tecnológicas que visam melhorar a gestão de informações, a segurança dos dados e a eficiência dos serviços de saúde.
Um dos principais produtos da MV é o sistema de registro eletrônico de pacientes, que permite o armazenamento e a troca de informações de forma segura e eficiente.
A MV tem investido em treinamento e capacitação de profissionais de saúde, garantindo que eles estejam preparados para utilizar as novas tecnologias.
A empresa também tem trabalhado em parceria com governos e instituições de saúde para implementar soluções digitais que melhorem o atendimento ao paciente e a gestão dos recursos públicos.
Investimentos em inovação: o que falta para acelerar a transformação digital?
A transformação digital da saúde no Brasil depende de investimentos contínuos em inovação.
Apesar dos avanços recentes, ainda há uma lacuna significativa entre o potencial das tecnologias digitais e sua implementação efetiva no setor público. Recursos financeiros, infraestrutura adequada e capacitação dos profissionais são elementos essenciais para acelerar essa transformação.
É necessário também fortalecer as políticas públicas que promovam a saúde digital, garantindo que as iniciativas sejam alinhadas com as necessidades do SUS e da população.
A regulamentação eficaz e a proteção dos dados dos pacientes também são aspectos críticos que precisam ser abordados para garantir a confiança dos usuários e a segurança das informações.
Conclusão
A digitalização da saúde pública no Brasil avança, mas enfrenta desafios significativos que precisam ser superados para garantir uma transformação eficiente e inclusiva.
Políticas públicas, investimentos em infraestrutura e capacitação dos profissionais são elementos essenciais para acelerar a adoção de tecnologias digitais no SUS.
A MV tem desempenhado um papel importante nesse processo, desenvolvendo soluções tecnológicas que melhoram a gestão de informações e a qualidade do atendimento. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir que a transformação digital beneficie todos os cidadãos, independentemente de sua localização ou condição socioeconômica.
A integração de sistemas, a regulamentação da telemedicina e a proteção dos dados dos pacientes são áreas que exigem atenção contínua e investimentos estratégicos.
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