Práticas de atendimento de urgência/emergência que podem organizar ou reduzir as filas de espera

Práticas adequadas de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) tornam o processo de atendimento mais dinâmico, permitindo que a assistência seja realizada com agilidade, mas sem descuidar da qualidade e da segurança nos serviços prestados aos usuários.

Práticas de atendimento de urgência/emergência que podem organizar ou reduzir as filas de espera

Com as práticas do APH devidamente esclarecidas, os profissionais da equipe são melhor orientados, beneficiando tanto o público atendido quanto a própria instituição — visto que um atendimento eficiente aumenta significativamente as chances de sobrevivência dos cidadãos e tem efeito (positivo) imediato sobre o tempo de espera dos usuários do serviço.

Hoje falaremos exatamente sobre algumas práticas de atendimento de urgência/emergência que podem contribuir para o sucesso no atendimento a traumatizados e sobre como o APH pode ser otimizado em uma unidade pública de saúde.

 

Avaliação imediata e adequada do cidadão

Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais que tenham certificação e capacitação para atuar no atendimento pré-hospitalar precisam avaliar o quadro de saúde do usuário do serviço tão logo o atendimento tenha início, reconhecendo as necessidades existentes naquele momento e os recursos necessários para lidar com a situação.

Dentre os diversos aspectos amplamente divulgados sobre os procedimentos de um atendimento de urgência, a avaliação da situação geral implica em saber se algum movimento foi afetado:

  • Se existem lesões graves;
  • Se é necessário proceder à estabilização da coluna cervical;
  • Providenciar ventilação;
  • Oferecer oxigênio;
  • Checar se há hemorragias a serem controladas;
  • Se é preciso providenciar aquecimento para manter a temperatura corpora;
  • Decidir quando o cidadão deve ser dirigido a outros locais para um atendimento condizente com suas necessidades.

Vale salientar que o APH é uma etapa essencial para prevenir complicações e também para impedir que mais algum dano seja causado à saúde do cidadão. Nesse sentido, a importância de refletir antes de executar quaisquer ações é uma necessidade urgente, que deve ser de pleno conhecimento de todos os profissionais envolvidos no atendimento.

 

Prevenção e conscientização da comunidade

Embora esse não seja um aspecto imediatamente relacionado ao Atendimento Pré-Hospitalar em si (na forma como inicialmente o imaginamos), a promoção de campanhas de prevenção e de ações de cunho educativo voltadas para a comunidade pode ser entendida como uma iniciativa para que o APH se torne mais eficiente e contribua para o bom andamento do atendimento nas unidades públicas de saúde. Afinal, se por um lado o APH desempenha papel essencial na redução do tempo de espera do cidadão e no aumento de suas chances de sobrevivência, por outro, é essencial existir um conhecimento prévio da população sobre a prática de hábitos de vida mais saudáveis, que ajudem a evitar a necessidade de um atendimento de urgência.

Nesse sentido, já é de conhecimento comum que as políticas de saúde voltadas para famílias e comunidades fazem parte de uma estratégia cujo fim é influenciar indicadores, gerando melhores resultados para benefício do desempenho das instituições públicas. Ações e campanhas de caráter orientador direcionadas à comunidade podem, inclusive, ser compreendidas como alternativas de otimização da gestão da saúde pública.

 

Conhecimento dos protocolos para atendimento

Na prática, existem protocolos de APH internacionalmente reconhecidos. Aliás, alguns deles são seguidos por diversos países por refletirem modelos de atendimento razoáveis às políticas de saúde locais. No Brasil, os protocolos de APH foram estipulados levando em consideração as experiências nacionais e internacionais referentes a seu desenvolvimento, bem como considerando a legislação vigente no país. Tendo como base a inspiração em literatura científica sobre variados temas, consequentemente existem diferentes categorias na prestação do Atendimento Pré-Hospitalar.

Que o atendimento deve ser pautado pelos protocolos estabelecidos para o APH no Brasil não restam dúvidas, só vale ressaltar que o ideal é que a equipe de profissionais comprometida com tal atendimento tenha inteiro conhecimento sobre os protocolos estabelecidos. Conforme o que dispõe a resolução do Conselho Federal de Medicina de número 1.671, de 2003, os protocolos das instituições de saúde devem ser fundamentados em normas e fruto de consenso. Assim poderão orientar os passos do atendimento e servirão de base para as decisões do médico regulador, a quem cabe a responsabilidade do veredito sobre intervenções médicas durante o APH.

Vale ressaltar que essa mesma resolução do CFM esclarece ser nessa etapa de atendimento que os riscos de agravamento e as sequelas podem ser diminuídos, proporcionando melhores condições de saúde ao usuário (quando não a sobrevivência, de fato) e inibindo a necessidade de posteriores tratamentos ou internações — que fatalmente acarretam em elevados custos hospitalares. Também afirma ser a existência dos protocolos que respalda o entendimento entre a equipe de atendimento e o médico regulador no que diz respeito às decisões tomadas no Atendimento Pré-Hospitalar. Isso garante uma comunicação clara e objetiva, a fim de que o encaminhamento seja o melhor possível para benefício da saúde dos usuários dos serviços públicos de saúde.

Os protocolos clínicos e de APH constituem um recurso efetivo no aprimoramento dos processos de atendimento, sendo um peso igualmente relevante para a melhoria da gestão da saúde de modo geral. É claro que, para uma instituição pública de saúde aumentar sua eficiência (principalmente no atendimento emergencial), os profissionais precisam de mais que o simples conhecimento de protocolos. Aí entram equipamentos funcionais, material em quantidade satisfatória e uma estrutura de qualidade para atender o usuário. Isso pode ser alcançado por meio da adequada gestão da unidade de saúde, envolvendo uma administração cuidadosa das finanças e a garantia da impecável distribuição dos recursos disponibilizados pelo governo.

 

Otimização do APH em unidades públicas de saúde

Otimizar nada mais é que empregar recursos para alcançar todas as suas potencialidades. Com a adoção de tecnologia, o fluxo de usuários a transitar pela unidade de saúde é bastante (e positivamente) afetado, uma vez que a instituição eleva sua organização, resultando em um atendimento significativamente melhor. A implementação de um sistema de gestão aumenta as chances de eficiência da instituição principalmente porque, dentre outros benefícios, torna os processos de armazenamento e manuseio de dados verdadeiramente eficazes, trazendo melhorias para a administração como um todo.

Como exemplo, podemos citar a possibilidade da unidade de saúde contar com um sistema de registro rico com histórico das informações sobre os usuários do serviço. Esse é um recurso que permite uma análise mais aprofundada sobre o quadro de saúde do cidadão atendido, mesmo em situações emergenciais. Com isso, fica mais que evidente que as soluções tecnológicas têm sim potencial para impactar positivamente os serviços prestados aos usuários do sistema de saúde pública, promovendo maior aderência entre indivíduos assistidos, bem como processos e ferramentas para uso.

Poder contar com soluções fundamentadas em tecnologia certamente é a melhor alternativa para transformar a realidade das instituições de saúde, sejam elas públicas ou privadas. Isso porque a tecnologia põe em prática processos automatizados e padrões para uniformizar procedimentos, minimizando erros e falhas e trazendo fluência ao funcionamento dos hospitais. Tem ficado cada vez mais claro que a padronização eleva a produtividade porque conduz a instituição a um melhor encadeamento de suas ações, promovendo assim mais eficiência.

A partir de um atendimento de urgência adequadamente conduzido, com objetivo de impedir que o quadro do paciente chegue a ser agravado, o hospital tem maiores chances de conduzir suas demandas de maneira satisfatória, reduzindo a mortalidade e a ocorrência de outras tantas consequências variadas que afetam o estado final de saúde do usuário atendido.

Agora que está mais claro como as práticas de atendimento de urgência são capazes de influenciar aspectos do funcionamento das unidades de saúde, saiba mais sobre como a Tecnologia da Informação pode melhorar o acesso da população a medicamentos e aprimore seu conhecimento sobre as vantagens da rede de saúde pública 100% integrada!

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