Especial cloud na Saúde #3: os impactos da computação em nuvem na Saúde Pública

Modelo de armazenamento de dados permite o acesso - em qualquer hora e local - a informações sobre atendimentos, consultas, diagnósticos e tratamentos dos cidadãos e a interface com sistemas nacionais, como o e-SUS

Especial cloud na Saúde #3: os impactos da computação em nuvem na Saúde Pública

Com a transformação digital, que afeta empresas de todos os setores e portes, o armazenamento de dados também muda. A tendência é que os data centers próprios, com seus hardwares e custos invisíveis como eletricidade e manutenção, deem cada vez mais espaço à computação em nuvem. A adoção do modelo na Saúde Pública é abordada neste terceiro conteúdo especial sobre cloud produzido pela MV.

No Sistema Único de Saúde (SUS), a computação em nuvem proporciona agilidade na consulta de informações armazenadas por sistemas como o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). Isso porque, um dos principais desafios do segmento é a atuação em rede, que exige que a administração de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), cada uma com suas particularidades, concentre-se nas mãos do mesmo gestor.

Com a tecnologia é possível compartilhar e armazenar dados, reduzindo custos com infraestrutura. O sistema reúne informações sobre atendimentos, consultas, diagnósticos e tratamentos dos pacientes, disponibilizando-as para acesso a qualquer hora e local. Além disso, permite integrar todo o ecossistema de Saúde, garantindo tratamentos mais efetivos, mais rapidez em diagnósticos e detecção de enfermidades.

Veja, a seguir, como isso é possível:

  • Armazenamento de dados do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC): disponibilidade dos dados dos cidadãos atendidos pelas unidades de Saúde facilita a interface com sistemas nacionais, como o e-SUS; 
  • Armazenamento de dados do Programa Saúde da Família (PSF): a nuvem possibilita o uso de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, conectados aos sistemas das unidades de Saúde de referência; 
  • Controle da Central de Regulação: com os dados na nuvem, a implantação do sistema que monitora a disponibilidade de vagas em atendimento especializado e de leitos é facilitada, tornando mais ágil a marcação de consultas e exames. Além disso, é possível realizar a transferência de pacientes em estado grave de saúde que precisam de cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou de procedimentos complexos, como cirurgias cardíacas e neurológicas.

A computação em nuvem ajuda, também, a eliminar gastos que antes eram invisíveis para a gestão, como energia elétrica, cabeamento e necessidade de manutenção periódica. Custos com licenças de software, aquisição de servidores e demais itens que compõem um centro de processamento de dados tradicional também deixam de existir.

Outra economia vem da escalabilidade. Não há mais necessidade de aquisição de servidores físicos à medida que a demanda aumenta, o que ocorre, por exemplo, no caso de um surto de determinada doença, que gera maior demanda por atendimento no hospital.

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