Informatização da rede modifica cenário da saúde pública em Osório

Projeto iniciado em 2008 tornou o município referência no Rio Grande do Sul

Osório, centro de entrada para o litoral norte gaúcho, é referência no Estado do Rio Grande do Sul. Além da qualidade de vida dos mais de 43 mil habitantes e da presença de uma das maiores usinas eólicas do mundo, o município também se destaca no que diz respeito à Saúde.

A partir de um projeto de informatização iniciado em 2008 pela Secretaria Municipal de Saúde junto à Consulfarma, empresa adquirida pela MV, Osório teve o cenário local da rede pública de atendimento modificado. Apesar de já utilizar um sistema de gestão de processos na época em que foi firmada essa parceria, o município precisava de uma solução mais eficiente para:

Com 15 unidades de saúde, uma central de regulação e uma farmácia, Osório não possuía interligação de informações, o que comprometia a agilidade e a segurança do processo de assistência à população. Diante dessa realidade, o projeto englobou, além do fornecimento de tablets para agentes comunitários de saúde, a replicação de dados de servidores assistentes, que funcionam nas unidades, para um servidor principal, que replica para uma central consolidar numa única base de dados. Dessa forma, os médicos visualizaram facilmente dados do paciente e a ter um panorama das condições de saúde da família de cada indivíduo em atendimento.

“No início, houve resistência de alguns profissionais para eliminar o uso de fichas de papel, mas conseguimos fazer com que mudassem a forma de ver a saúde e transformamos essa gestão num caso de sucesso”, diz Emerson Arli Magni, secretário de Saúde do município.

Pioneiro no Rio Grande do Sul, esse projeto qualificou as atividades diárias dos profissionais e permitiu a disponibilização direta de informações para o Ministério da Saúde, como produção e-SUS das equipes de atenção primária e faturamento do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS. Outros benefícios alcançados foram:

“Não se pode deixar de citar também a redução de custos com medicamentos. A partir do real controle de estoque, diminuímos em mais de 30% o volume de compras”, comenta Magni.

Na época em que o projeto foi iniciado, o secretário de Saúde em exercício era Eduardo Abrahão. O ex-secretário, que em 2012 assumiu a Prefeitura de Osório, também percebeu a importância de ter à vista o monitoramento de indicadores assistenciais, administrativos e financeiros para facilitar a tomada de decisões de forma mais assertiva. Então, no início de 2015, a MV implantou a solução de Business Inteligence (BI) e a Secretaria Municipal de Saúde criou o Departamento de Planejamento para consolidar informações estratégicas com as visões de diferentes áreas, como enfermagem, diretoria médica, farmácia, atenção primária, entre outras.

Com o auxílio do BI, os gestores municipais tiveram acesso a indicadores que demandam mais atenção e a dados que causam maiores impactos no desenvolvimento de políticas públicas de atenção à saúde.

“Na ferramenta, conseguimos cruzar todos os dados das áreas em apenas dois cliques, otimizando não só o acesso a informações que antes não conseguíamos, como também encurtando o tempo de reuniões, já que o banco de dados se tornou totalmente acessível”, de acordo com Magni.

No início, houve resistência de alguns profissionais para eliminar o uso de fichas de papel, mas conseguimos fazer com que mudassem a forma de ver a saúde e transformamos essa gestão num caso de sucesso.  

Emerson Arli Magni Secretário de Saúde de Osório-RS

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