Medicina Diagnóstica: as principais dúvidas sobre radiologia digital

Conhecer as funcionalidades, a capacidade de interação e de evolução da ferramenta e o ciclo de venda são importantes

Medicina Diagnóstica: as principais dúvidas sobre radiologia digital

Antes de adquirir uma ferramenta de radiologia digital para medicina diagnóstica, é importante conhecer alguns detalhes da solução. Entender sobre as funcionalidades, o custo, a evolução tecnológica e o tempo variável de implantação ajuda o gestor a optar por uma versão que otimize processos e reduza despesas. Christiano Berti, diretor da unidade de negócio da MV, pontua o que os potenciais compradores da solução costumam questionar antes de adquirir o produto.

 

Custo

O gestor administrativo financeiro, que não é médico, mas pode fazer a compra da solução de radiologia digital, tem no custo o principal balizador para a escolha da solução. Para ele, quanto mais completo for o pacote de produtos e serviços que apenas um fornecedor oferece, melhor, porque ele consegue economizar com manutenção e barganhar um desconto maior. Suas principais questões, então, envolvem a possibilidade de otimizar a contratação.

 

Administração de imagens

Outro comprador comum que não é da área médica, o gerente de TI costuma fazer o papel de influenciador e tende a questionar a administração das imagens. Esse profissional quer saber se há ferramentas de compactação, para que as imagens sejam distribuídas em várias unidades; ou se o produto de radiologia digital funciona como uma central de laudos e se tem portal de exames. Na forma remota, o médico emite o laudo à distância e utiliza a ferramenta para enviá-lo à unidade central. Já pelo portal de exames, o paciente e o médico que fez a prescrição têm acesso digital aos resultados por meio de uma senha.

 

Funcionalidades

O médico radiologista, mais especializado no tema, tem diversas questões e interesses pela solução de radiologia digital. A primeira delas é a possibilidade de se fazer laudo remoto, seguida da funcionalidade de reconhecimento de voz acoplado que, por meio de um microfone, passa a fala automaticamente como texto no editor de laudos. Ele procura também a personalização da tela de edição de laudos, na qual pode destacar os resultados por emergências, unidades de atendimento, por tipo de exames (ressonâncias, tomografias, ultrassom, raio-x, entre outros).

Outra funcionalidade é a base de conhecimento que integra a solução pela qual é possível consultar dados de determinadas doenças e suas indicações diagnósticas mais atualizadas, tudo isso dentro da mesma interface. Como a ferramenta de trabalho do médico executante é o visualizador, não raro alguns deles querem entender se há outras funcionalidades acopladas, tais como: reformatação multiplanar (MPR), projeção de intensidade máxima e mínima (Mip/Minip), pós-processamento avançado e ferramentas específicas para centros especializados — funcionalidades que nem sempre estão presentes em todas as soluções existentes no mercado.

 

Ciclo de venda

Antes de adquirir a ferramenta de radiologia digital, o comprador precisa ficar atento ao tempo de implantação, que pode variar conforme o tamanho e a capacidade do laboratório de medicina diagnóstica. Segundo Berti, esse período pode variar desde três semanas a um mês, para clínicas de pequeno porte, e até cinco meses, para laboratórios maiores, entre prospecção, visitas, proposta e assinatura.

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