Como mensurar e dimensionar a rede credenciada?

No momento de optar por uma operadora de plano de saúde, o paciente espera não só encontrar disponibilidade de atendimento médico na rede credenciada, mas também contar com unidades de atendimento geograficamente bem distribuídas, além de ter à disposição diferentes especialidades médicas.

Como mensurar e dimensionar a rede credenciada?

No momento de optar por uma operadora de plano de saúde, o paciente espera não só encontrar disponibilidade de atendimento médico na rede credenciada, mas também contar com unidades de atendimento geograficamente bem distribuídas, além de ter à disposição diferentes especialidades médicas. Mas por mais que a oferta dessas três condições seja essencial para os beneficiários, combinar esses elementos é um verdadeiro desafio para as operadoras.

Dimensionar a rede credenciada e exercer mais controle sobre suas ações exige o emprego de conhecimento especializado, tornando-se necessário, portanto, que os profissionais de gestão envolvidos tenham treinamento específico e acesso a orientações adequadas para a função que ocupam. Além disso, é importante que os processos de gestão obedeçam a padrões bem definidos e que sejam utilizadas ferramentas de Business Intelligence (BI) para lidar com todos os aspectos que compõem o complexo universo da gestão de uma operadora de saúde.

Parece complicado demais? Pois neste post você aprenderá direitinho a mensurar e dimensionar a rede credenciada, além de descobrir quais instrumentos são necessários para colocar em prática um controle e um monitoramento realmente eficazes. Pronto? Então acompanhe:

 

Encontre gargalos com a adoção de ferramentas inteligentes

A pressão para ampliar o leque de serviços e ainda garantir a disponibilidade integral de profissionais de saúde para prestarem atendimento aos beneficiários, preservando a pluralidade na oferta de especialidades médicas, sem dúvida exige ainda mais eficiência por parte da gestão da operadora. Mas como para gerir com eficiência é fundamental ter conhecimento sobre os gargalos na administração da rede credenciada, o emprego de ferramentas de BI se torna um enorme diferencial.

Implementar sistemas de controle permite que se verifique se as tarefas estão correndo como o esperado e se obedecem aos padrões previamente definidos, além de, sobretudo, gerar dados e estatísticas que posteriormente poderão ser analisados para contribuir para a tomada de decisão da operadora em relação à sua rede de instituições de saúde credenciadas. O cruzamento entre a quantidade de beneficiários em uma determinada região geográfica levando-se em consideração a sua idade pode sinalizar, com uso de ferramentas de BI, a necessidade de atenção para cadastramento de mais geriatras, por exemplo.

Os recursos de BI se caracterizam por viabilizar a visualização de dados que antes poderiam simplesmente passar despercebidos. Entre recursos altamente avançados, como exibição de informações em painéis eletrônicos e acompanhamento de dados em tempo real, as ferramentas de BI estão presentes de variadas formas nos mais diversos setores de empresas de segmentos completamente diferentes. Na área de saúde, essas ferramentas são responsáveis por viabilizar análises que revelarão aspectos relevantes da complexa relação entre instituições e operadoras de saúde, fornecendo um conteúdo valioso para servir de apoio às ações relativas à gestão da rede credenciada.

Apesar de serem utilizadas em várias frentes, algumas das grandes vantagens das ferramentas de BI são relativas a aspectos gerenciais. Isso porque os softwares processam um grande número de dados que, quando visualizados e analisados, evidenciam a realidade da gestão, servindo de suporte estatístico para muitas tomadas de decisão por parte da operadora.

 

Quantifique os reembolsos realizados pela operadora

É crescente o número de empresas que já percebeu como é importante apoiar suas decisões gerenciais em dados reais e atualizados sobre o negócio. É aí que entra a adoção de métodos precisos de controle, que permitirão que se tenha acesso um número realista sobre, entre outros tipos de controle, reembolsos que a operadora precisa realizar.

De fato, esse número de reembolsos afeta diretamente a gestão financeira da operadora, tornando-se extremamente importante investigar todas as estatísticas possíveis relacionadas a esse aspecto. Quando se pode contar com ferramentas tecnológicas para quantificar dados desse tipo fica muito mais fácil ter o devido controle sobre eles, fazendo comparações com períodos anteriores, estabelecendo metas e investigando causas, tudo com o propósito de implementar melhorias no presente para se colher os frutos no futuro.

 

Registre as reclamações dos beneficiários no call center

Mensurar e dimensionar corretamente a rede de credenciados é o caminho não só para ter mais controle sobre a qualidade dos serviços oferecidos, mas também para apoiar a tomada de decisão e viabilizar estratégias com base nas informações obtidas. Nesse sentido, adotar uma ferramenta tecnológica na gestão do call center é o que permitirá o acesso a informações relevantes sobre essa etapa primordial de contato com os pacientes. Afinal os beneficiários são uma fonte constante de informação a respeito da qualidade e/ou deficiência da rede credenciada.

Apoiado em uma solução tecnológica, o atendimento concentrará o registro de informações variadas, criando uma espécie de repositório para determinados dados — como as reclamações dos beneficiários, por exemplo. Com acesso a esse tipo de informação, a operadora pode acompanhar de perto o movimento qualitativo e quantitativo relativo às insatisfações. Assim é possível investigar motivações, verificar falhas no atendimento, testar e avaliar melhorias, entre outras ações. Esse acompanhamento é de extrema importância para guiar as decisões da operadora no que se refere ao atendimento dos beneficiários, a fim de otimizar essa etapa do atendimento.

 

Conte com profissionais de gestão bem preparados

As informações obtidas por meio de ferramentas de BI também são úteis à avaliação de performance da operadora de saúde, já que acompanhar dados e estatísticas reunidos e gerados por instrumentos adequados traz revelações surpreendentes sobre a satisfação dos beneficiários quanto aos serviços assistenciais de saúde — dado que, por outras vias, pode se mostrar nebuloso e impreciso.

A utilização de instrumentos que viabilizam esse controle fará com que a operadora tenha informações palpáveis a respeito da satisfação dos beneficiários e, assim, possa adotar ações com foco em situações pontuais, solucionando problemas ou mesmo revendo e modificando estratégias.

Quando métricas relativas à performance se tornam conhecidas, a operadora pode acompanhar sua evolução, rever se trazem dados efetivamente relevantes ao monitoramento do desempenho e até comparar seus resultados com os de outras operadoras. Para isso, é importante que as ferramentas de controle adotadas sejam de fato úteis e estejam adaptadas ao contexto de atuação da operadora de saúde, sempre levando em conta a dimensão de sua rede credenciada.

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Quanto aos profissionais por trás da gestão da rede, é imprescindível que sejam bem treinados e orientados, uma vez que o conhecimento especializado passa à frente na identificação de carências e na percepção de irregularidades ou eventuais problemas repetitivos, que possam representar potenciais ameaças ao equilíbrio da operadora. Além do mais, profissionais bem preparados também contribuem para verificar e garantir que os processos de trabalho corram conforme o esperado.

Outro ponto que precisa ser considerado é que o correto dimensionamento da rede credenciada repercute diretamente no IDSS da operadora junto a ANS. Além disso, problemas com a rede credenciada é uma das principais causas reclamações dos beneficiários a ANS e aplicações de NIP.

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