Como a tecnologia em Saúde apoia a auditoria e a gestão de riscos

Uma organização com o processo de risco bem mapeado e definido oferece mais segurança para a equipe e para o paciente, além de facilitar a conquista de acreditações

Como a tecnologia em Saúde apoia a auditoria e a gestão de riscos

A gestão de riscos ainda enfrenta desafios, seja porque faltam braços para acompanhar e gerenciar as potenciais ameaças de maneira adequada ou, porque há uma dificuldade normal de as instituições mostrarem as suas vulnerabilidades. A tecnologia em Saúde tem muito a contribuir e apoiar a notificação das ocorrências e as auditorias hospitalares que avaliam as barreiras dos riscos da instituição.

“É importante que um software para gestão de risco mapeie as vulnerabilidades em potencial da instituição, seja ela de Saúde ou não, para que os  gestores obtenham uma visão detalhada dos pontos de insegurança relacionados aos seus processos, assim como os fatores contribuintes, práticas de controles e indicadores. Depois, conhecendo melhor as vulnerabilidades, dá para preveni-las dentro do próprio sistema com a inclusão das chamadas barreiras”, detalha Patrícia Monteiro, consultora do módulo gestão estratégica e qualidade da MV.   

A utilização da tecnologia em Saúde permite que a gestão hospitalar visualize os processos claramente e observe quais as barreiras usadas contra os potenciais riscos — o que é útil tanto para a realização de uma auditoria hospitalar de rotina quanto para a análise crítica de melhorias, explica a especialista.   

“O profissional da qualidade consegue criar o processo de auditoria diretamente no sistema e, dessa forma, realizar o procedimento por meio de um aplicativo instalado em seu celular ou no tablet, caminhando pela instituição com acesso total às informações que necessita na palma da sua mão”. Explica Patrícia.

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Outra facilidade que a tecnologia proporciona é a possibilidade de acoplar ao sistema o módulo de gerenciamento de ocorrência, integrado à gestão de risco e que permite que as notificações no hospital cheguem diretamente ao e-mail da gestão de qualidade.

“Imagine que haja uma ocorrência relacionada a um processo já desenhado. Isso significa que a barreira projetada não foi eficaz. E o sistema possibilita unir essas duas ações e já dar início ao processo de auditoria específico para aquela barreira que não funcionou como deveria”, exemplifica a consultora.   

A tecnologia em Saúde permite o abandono do papel nas notificações e auditorias. “Os sistemas permitem que todo esse trabalho da qualidade continue sendo feito in loco para monitorar os riscos, mas de uma forma informatizada, prática e mais eficaz”, resume Patrícia.

Outras vantagens que a tecnologia em Saúde traz para a gestão de risco e auditoria hospitalar: 

  • Identificação de fatores de risco (gatilhos) e sua fácil identificação 
  • Indicadores de risco em tempo real disponibilizados em um painel 
  • Criação de alertas e e-mails em casos de ocorrências 
  • Integração das ocorrências dentro do prontuário do paciente, aproveitando os dados e facilitando o acesso a notificações
  • Acesso de qualquer computador, celular ou tablet da instituição 
  • Lembretes de periodicidade para a revisão de processos 
  • Agendamento de auditorias de risco 
  • Distribuição e gerenciamento de tarefas entre profissionais da equipe 
  • Possibilidade de registrar as ocorrências e/ou auditorias com fotos para evidências 
  • Criação de uma matriz de risco que avalia impacto x probabilidade dos eventos 

 

Muito trabalho?

Para Kele Dias, responsável pelos produtos de gestão estratégica e gestão da qualidade da MV, a instituição que prioriza a qualidade e segurança não pode tirar o foco da gestão de riscos, mesmo que haja um trabalho inicial intenso, uma vez que a prática auxilia a identificar o risco de cada processo, definir os fatores de risco e as práticas de controle, atrelar os indicadores e, por fim, realizar as auditorias.

"Com tudo estruturado, essa gestão tem muito a prevenir. Quem não faz uma gestão de risco de forma proativa e preventiva está sujeito a sofrer ocorrências graves que podem custar até mesmo a vida do paciente. É preciso que as organizações deixem de gerenciar apenas os eventos já ocorridos e passem de fato a prevenir que uma falha aconteça.”, comenta.

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