9 dicas de gestão financeira para médicos

Conheça dicas essenciais de gestão financeira para médicos. Aprenda a otimizar suas finanças pessoais e profissionais de maneira eficaz.

9 dicas de gestão financeira para médicos

A gestão financeira para médicos é um ponto muito importante, pois se relaciona a questões como rentabilidade e planejamento. No entanto, pesquisa da W1 Consultoria afirma que somente 34% dos médicos brasileiros planejam a aposentadoria.

Esse é só um exemplo da importância de ressaltar a necessidade de médicos gerirem as suas finanças. Preparamos este artigo que traz 9 dicas essenciais de gestão financeira para médicos que desejam ter tranquilidade financeira no presente e no futuro, quando se aposentarem.

 

Gestão financeira e sua importância para médicos

A gestão financeira é o conjunto de ações que permite às empresas e profissionais controlar, planejar e analisar suas finanças. É muito importante a gestão financeira para médicos, principalmente, para equilíbrio de despesas e a possibilidade de fazer uma reserva de emergência para investimentos. 

Um controle de finanças permite que o médico compreenda seus rendimentos mensais e padrão de gastos, o que facilita o gerenciamento de contas, criação de planos financeiros e a chance de escapar das dívidas.

 

9 dicas de gestão financeira para médicos

A seguir, trazemos dicas essenciais de gestão financeira para médicos, com itens que envolvem orçamento, investimentos e planejamento.

 

1. Orçamento eficiente

É muito importante organizar um fluxo de caixa, uma ferramenta que permite o controle de despesas e receitas durante um período de tempo, bem como registrar entradas e saídas de dinheiro diariamente para tomar decisões estratégicas. 

Outra dica é ter um livro-caixa facilita a separação de despesas pessoais e profissionais, pois ele ajuda você a estabelecer um salário que pode ser um valor fixo ou uma porcentagem do rendimento do consultório.

Para facilitar o fluxo de caixa, é recomendável:

  • Registrar todas as despesas de determinado período;
  • Registrar as receitas obtidas em um período;
  • Analisar gastos e receitas para ajudar no orçamento. 

Ter um fluxo de caixa também contribui a: 

  • Mapear gastos e receitas;
  • Saber o percentual de utilização da renda com cada tipo de despesa;
  • Acompanhamento do nível de poupança em relação à renda.

A tecnologia também pode ser uma aliada na condução do fluxo de caixa, com soluções que auxiliam no maior controle de despesas médicas.

 

2. Reduza as dívidas 

Uma das grandes dúvidas de quem está com débitos atrasados é se é possível renegociar dívidas e a resposta é sim. Em caso de dívidas com órgãos como FIES, dá para consultar a instituição bancária onde o contrato foi assinado para solicitar renegociação ou refinanciamento.

O refinanciamento, basicamente, é a troca de um contrato antigo por um novo na mesma instituição financeira, com alteração do prazo e valores contratados. Esta é uma boa opção para quem tem mais de uma pendência financeira e quer reunir todas as dívidas em uma só para recuperar a autonomia financeira.

 

3. Faça investimentos inteligentes 

Na gestão financeira para médicos, fazer investimentos é peça-chave para que o profissional construa o seu patrimônio. Com muitas opções no mercado, é importante estudar os diferentes perfis de investidor, saber quais deles têm mais a ver com o se planejar para saber a quantia disponível para investir posteriormente.

Outra dica é diversificar investimentos, a fim de conseguir mais rentabilidade ao longo do tempo. Se achar necessário, procure por um assessor de investimentos para ajudá-lo a chegar ao seu objetivo (aposentadoria, renda passiva, etc.)

 

4. Realize um planejamento tributário

Uma administração eficiente dos impostos facilita o processo de gestão financeira para médicos. A ideia da gestão tributária é honrar os impostos, mas, ao mesmo tempo, garantir a redução legal dos mesmos. 

Uma das recomendações é que o profissional opte pela constituição de Pessoa Jurídica (PJ), uma empresa que será responsável por suas atividades profissionais. Para tanto, é necessário abrir um CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e escolher o tipo de empresa a ser constituída e a definição do regime tributário.

É possível reduzir impostos, pois regimes como o Simples Nacional oferecem alíquotas simplificadas. Além disso, a PJ permite que o médico deduza despesas como consultório, material médico, entre outras, já que elas são consideradas como custos operacionais da empresa.

 

5. Tenha um seguro adequado

O seguro de responsabilidade civil profissional é de extrema importância para proteger o patrimônio de médicos. Ele cobre danos corporais, materiais ou extrapatrimoniais causados sem intenção, ou, involuntariamente, a algum paciente, durante o exercício da função. Na prática, o seguro cobre pagamentos de indenização e assessoria jurídica ao médico. 

Além disso, seguros de vida pessoais protegem médicos de eventualidades como invalidez, doenças graves ou cobertura por falecimento.

 

6. Prepare-se para a aposentadoria 

Como dissemos, investir é parte essencial da gestão financeira para médicos. E para quem deseja se aposentar no futuro, existem investimentos especiais para isso. Dois exemplos são o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). 

O primeiro é uma modalidade de previdência privada que o Imposto de Renda só incidirá sobre o total acumulado no momento do resgate. Já o segundo é uma proteção pessoal para quem investe e contribui, sem possibilidade de dedução do ajuste anual do IR.

 

7. Economia de impostos

Além da sugestão do regime PJ, outras sugestões para economia de impostos são a abertura de Contas de gastos flexíveis (FSA) e Contas de poupança para saúde (HSA).

As contas flexíveis permitem que funcionários e empregadores façam a reserva de dinheiro antes dos impostos para despesas médicas, como franquias e prescrições. A quantia não é tributada, significando economia. Porém, será necessário usá-la até o fim do ano fiscal para não perder o dinheiro.

Já as HSA são contas que podem ser criadas por pequenas e médias empresas como um benefício para funcionários. Apesar de tais contas serem vinculadas a uma pessoa física, os proprietários de PMEs podem obter dedução fiscal destes fundos e o dinheiro não expira após o fim do ano fiscal.

 

8. Negociação de contratos

Nós sabemos que não é fácil negociar contratos, principalmente quando se está em início de carreira, mas trazemos algumas dicas. Primeiro, pense em seus objetivos, no que é inegociável para você e em quais pontos está disposto a ceder. Além disso, não tenha medo de fazer perguntas e pedir esclarecimentos para o seu possível empregador.

Também é essencial entender conceitos básicos de contratos para saber o que está assinando e deixar claros os termos do acordo ao médico como custo total, cronograma de pagamento, entre outros detalhes.

 

9. Educação financeira contínua

Investir não significa somente depositar um dinheiro e deixá-lo parado. É preciso gerir as suas finanças, seja com aportes mensais, como também com informação contínua sobre o andamento do mercado financeiro. 

Vale lembrar que o Banco Central faz novos investimentos periodicamente e um deles pode ser o mais adequado à sua realidade. Ou seja, a educação financeira é um processo perene. 

Em resumo, trouxemos dicas importantes de gestão financeira para médicos. São estratégias que combinam planejamento, economia de recursos e um olhar para o futuro, por meio dos investimentos. Caso eles sejam cumpridos, será possível obter controle de gastos e reserva de emergência para eventualidades.

;