Repasse ao prestador: saiba como aumentar a produtividade

A relação entre as operadoras de plano de saúde e os prestadores dos serviços assistenciais forma um elo importante da cadeia que compõe a qualidade do serviço de saúde suplementar entregue ao beneficiário.

Repasse ao prestador: saiba como aumentar a produtividade

A relação entre as operadoras de plano de saúde e os prestadores dos serviços assistenciais forma um elo importante da cadeia que compõe a qualidade do serviço de saúde suplementar entregue ao beneficiário. É exatamente para garantir os interesses dos beneficiários que a Agência Nacional de Saúde (ANS) se encarrega de regulamentar a relação, estabelecendo normas a serem respeitadas e criando um padrão para orientar a Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS). Afinal de contas, se o relacionamento entre operadoras e prestadores de serviço for realmente produtivo, gera vantagens não somente aos beneficiários, mas também às instituições envolvidas.

O que se espera, com as interferências da regulamentação, é que a relação entre as partes se torne mais transparente e equilibrada, contribuindo para que o repasse de recursos ao prestador deixe de ser um ponto de conflito. Para isso, é fundamental que algumas iniciativas sejam tomadas, indo desde a adoção de melhores práticas quanto à fluidez dos processos, passando pela implementação de ferramentas de tecnologia adequadas até chegar ao acordo dos prazos estabelecidos em contrato. Quer saber mais sobre como a etapa de repasse ao prestador afeta a produtividade e descobrir a melhor forma de lidar com isso? Então acompanhe:

 

Adoção de um efetivo controle das contas médicas

Fato é que as glosas afetam, muitas vezes, o relacionamento entre operadora e sua rede credenciada. Nesse cenário, controlar as contas médicas é o que pode garantir que a operadora não venha a se surpreender com gastos não previstos contratualmente. O melhor, portanto, é que o contrato entre operadora e prestador preveja esses casos, indicando, inclusive, o prazo para contestação e o respectivo tempo de resposta. Esclarecer regras contratuais não só é conveniente como é extremamente eficaz. Por essas e outras é que as partes envolvidas devem se manter atentas em relação à negociação. Assim, prazos e procedimentos para faturar e realizar pagamentos podem ser livremente tratados, mas devem estar devidamente expressos em contrato.

 

Redução ao máximo de guias em papel

A contribuição da tecnologia surge como fundamental nesse cenário, permitindo não só uma significativa redução no uso de guias de papel como também proporcionando uma maior fluidez nos processos, que são automatizados, trazendo agilidade inclusive à etapa de repasse ao prestador. A adoção de tecnologias adequadas também oferece rapidez à conexão entre operadoras e prestadores de serviços, viabilizando autorizações de procedimentos, envio de guias de atendimento e faturamento, registros médicos e acesso a prontuários eletrônicos ou a informações financeiras. Além disso, minimiza a ocorrência de erros e, como consequência, diminui a quantidade de retrabalho.

 

Utilização do padrão TISS 3.02 em sua totalidade

Não é apenas importante, mas obrigatório que a troca de informações obedeça ao padrão estabelecido para o setor de saúde suplementar. Respeitando ao padrão TISS 3.02, a operabilidade entre os sistemas de informações se torna bem mais eficiente. A versão mais recente do TISS inclui novas terminologias e padroniza processos referentes a recursos de glosa, com os dados submetidos sendo diretamente enviados à ANS, criando assim uma rede fluida para o trânsito desse conteúdo. As mudanças trazidas pelo novo padrão permitem que as operadoras tenham informações mais precisas quanto ao uso dos serviços assistenciais de saúde pelos beneficiários. A rede credenciada também foi beneficiada com as mudanças, pois o envio de alguns dados, como o de retorno de protocolo ou elegibilidade no atendimento, por exemplo, ficou facilitado, podendo agora ser feito diretamente, sem acessar portais de convênios.

O prazo limite para a adoção do padrão TISS 3.02 já se esgotou. Assim, caso o beneficiário solicite dados de atenção à saúde, esses já precisam estar conforme o novo padrão — com conteúdo e estrutura segundo o estabelecido —, devendo ser disponibilizados sem qualquer ônus, nos requisitos de segurança e privacidade também orientados pelo padrão. Essa uniformização dos dados diminui a assimetria das informações, além de facilitar sua circulação e efetiva compreensão. Tudo isso contribui para que, no futuro, possa existir um amplo registro eletrônico dos dados de saúde dos beneficiários da esfera privada, o que certamente trará mais eficiência ao setor todo, favorecendo tanto pacientes como instituições de saúde.

 

Parametrização eficiente para a concessão de autorizações

Estabelecer parâmetros bem definidos é fundamental para evitar erros e, o que é ainda pior, que esses erros tenham repercussão no processo de análise das contas médicas. Esse processo também desempenha uma função orientadora e, por isso, deve ser transparente em relação aos profissionais envolvidos na concessão de autorizações das operadoras. Quando não há parâmetros bem definidos, cada profissional acaba trabalhando de uma forma diferente, o que faz com que as chances de erros e falhas aumentem, consequentemente trazendo lentidão ou mesmo impedindo a fluidez da análise das contas médicas.

 

Adoção de ferramenta de auxílio e controle para auditorias

A análise das contas médicas é um processo que requer uma revisão extremamente atenta no que se refere a seus principais requisitos orientadores. É aí que entra o apoio de uma ferramenta tecnológica, permitindo que a verificação dos requisitos seja feita com mais agilidade para, assim, tornar o processo mais rápido e prático, além de muito mais seguro.

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Integração nativa com o sistema ERP

Uma gestão integrada desempenha o papel de interligar diferentes setores — como o financeiro e o contábil — a fim de trazer melhores resultados gerais. Uma operadora que conta com um software de integração nativa com o sistema ERP acaba por ter um potencial maior de controle dos processos, o que de fato afeta a etapa de repasse ao prestador. Esse auxílio é importante para eliminar o desencontro de informações e garantir que os processos estejam efetivamente submetidos aos devidos padrões, conquistando ótimos resultados no quesito produtividade. Esses ajustes enxugam a estrutura e aprimoram o funcionamento da instituição. Com um sistema de integração nativa ao ERP, a operadora contar com uma solução integrada em toda a rede, tendo, então, uma visão gerencial diferenciada.

Outra iniciativa relevante consiste em buscar sempre orientação em publicações da ANS, como a cartilha de glosas, por exemplo, e outras informações publicadas especificamente com o foco nas operadoras de plano de saúde. Acredite, lidar com dados atualizados é mais um largo passo na conquista da produtividade.

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