Provendo maior controle na assistência à saúde da população

O processo de gestão da assistência à saúde tem implicações com a macro e a micropolítica de um hospital público.

Provendo maior controle na assistência à saúde da população

Reconhecida formalmente pela Constituição Federal de 1988 como um dos objetivos e atribuições fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência à saúde é calcada principalmente em ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, integrando as medidas assistenciais às preventivas.

Por macropolítica entende-se a política governamental do Sistema Único de Saúde (SUS) alinhada a direcionamentos federal, estadual e municipal. Já a micropolítica diz respeito à institucional, ou seja, referente à esfera dos serviços, ao acesso e às relações de trabalho. Em um ambiente hospitalar, às duas se inter-relacionam na gestão da assistência à saúde e têm como premissa aproximar o “modo de gerir” com o “modo de cuidar”.

É aí que está o desafio de um gestor de uma instituição pública. Além de tomar decisões e realizar ações com vistas à melhoria de processos internos e externos, gerir uma instituição pública de saúde requer ainda importantes processos como planejamento, organização, direção e controle. Nesse sentido, gerenciar significa tomar decisão, antecipar tendência e priorizar o comando. No caso da assistência à saúde é deve-se considerar ser preciso reduzir não só a letalidade ou a incidência de complicações no processo saúde-doença, como também contribuir para minimizar a experiência de sofrimento dos pacientes. É a assistência que valoriza a qualidade do cuidado, do profissional e do diálogo entre equipes.

Para isso, a tecnologia de gestão tem importância no controle da assistência em uma instituição pública de saúde. É possível, por ferramentas específicas, promover a humanização deste processo com ações para melhorar a resolutividade na assistência, como redução do tempo de espera para marcação de consultas, exames e o tempo de resposta, além de aprimorar a cobertura do serviço e atenção à população, o gerenciamento e a integração de processos de toda a rede de atenção à saúde facilitam a gestão dos principais indicadores da saúde, eliminando desperdícios, impactos negativos e garantindo uma boa administração pública.

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