Faturamento da clínica médica: os impactos da informatização

Ferramentas que reduzem ausências em consultas e permitem gestão mais precisa dos pagamentos de procedimentos são tendências

Faturamento da clínica médica: os impactos da informatização

Tecnologia da Informação (TI) já é realidade na área da Saúde e considerada fator competitivo. Ferramentas digitais são usadas para tornar a rotina de trabalho e o encaminhamento de pacientes mais ágil e otimizado. A promessa é que, no longo prazo, ajudem a reduzir custos e elevar o faturamento da clínica médica.

A rotina de uma clínica é geralmente dividida em três grandes etapas:

  • A primeira é a chegada do beneficiário à recepção;
  • A segunda consiste no atendimento por consulta, exame ou outro procedimento;
  • A terceira é o pagamento, efetuado pelo próprio usuário ou pelas operadoras de planos de Saúde.

A informatização dessas fases visa melhorar a dinâmica da entidade e o acolhimento dos usuários, por facilitar o fluxo de informações dos usuários, colaboradores e setores responsáveis, destaca o gerente de produtos da MV, Ezequiel da Costa Chagas:

“Totens para retirada de senhas, por exemplo, deixam o processo facilitado, já que a numeração irá acompanhar aquele usuário durante todo o atendimento no local.”

A área da recepção da clínica conta ainda com painéis de chamadas que exibem a senha. No momento em que o usuário é chamado pelo atendente, há a possibilidade de fazer o reconhecimento por biometria, que disponibiliza instantaneamente o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), com todas as informações necessárias sobre o indivíduo.

Agendamento de consultas e exames via internet, feitos pelo próprio cidadão e a confirmação dos procedimentos através de SMS também costuma ser utilizado para facilitar o processo.

“Com essas tecnologias é mais difícil que um paciente falte a uma consulta sem avisar com antecedência, o que diminui horários ociosos e, consequentemente, amplia o faturamento da clínica médica, que atende em sua capacidade total”, exemplifica Chagas.

 

Na consulta

Depois de passar pela recepção, o usuário segue para a sala de espera onde painéis de chamada pela senha ou por comando de voz indicam a sala à qual o paciente deve se dirigir. O trato com o médico também é impactado pela informatização.

“Por meio do sistema, o profissional tem diversas possibilidades: fazer a prescrição de um medicamento, que vai direto para a enfermagem, ou realizar encaminhamentos para exames e especialistas. Também é possível consultar procedimentos já realizados ou solicitar outros”, afirma.

A informatização do estoque de suprimentos permite que se controle exatamente a quantidade de itens utilizados em cada procedimento e se solicitem compras somente quando há real necessidade, sem desperdício ou falta de medicamentos e materiais.

Garantir que o ambiente seja digital, como descrito acima, exige que as ferramentas utilizadas na recepção, na sala de espera, no atendimento e na administração sejam integradas ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), ao Sistema de Informação em Radiologia (Radiology Information System, ou RIS) e ao Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens (Picture Archiving and Communication System, ou PACS).

 

No pagamento

O uso de sistemas informatizados podem impactar no faturamento da clínica médica, quer os pagamentos sejam realizados diretamente pelo usuário ou por operadoras de planos de Saúde, evitando as temidas glosas e identificando onde há erros ou ineficiência do faturamento.

“A diferença é que não se atua mais com um faturista, que insere informações no sistema, mas com um profissional que assume padrão de auditoria das contas”, destaca Chagas.

Seja pelo ponto de vista de operações administrativas, seja pela promessa de maior agilidade na atenção aos pacientes, o ambiente digital é visto como uma alternativa para ampliar o faturamento da clínica médica no médio e longo prazos.

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