Explore o equilíbrio vital entre inovação e sustentabilidade financeira. Descubra estratégias para impulsionar o crescimento sem comprometer a estabilidade.

A inovação é um processo que exige muito planejamento, inclusive do ponto de vista econômico. Logo, é necessário estar em estado de sustentabilidade financeira para evitar problemas futuros.

A seguir, trazemos dicas para inovação, ao mesmo tempo que se atenta à preservação de recursos em sua instituição de saúde.  

 

O que é sustentabilidade financeira e por que ela é importante no setor da saúde?

Basicamente, é a capacidade de manter as finanças de um estabelecimento de maneira estável, a fim de evitar endividamentos em excesso e gerar recursos de forma consistente. 

Na área, a sustentabilidade financeira torna-se ainda mais importante para facilitar a tomada de decisões em âmbito empresarial, como expansão de operações e lançamento de novos produtos. 

Não é demais ressaltar que a sustentabilidade financeira está diretamente ligada à inovação, que se relaciona com a sociedade. Pesquisa da Edelman afirma que 97% dos consumidores desejam comprar produtos de marcas que ajudem a resolver problemas sociais.

A agenda ESG (sigla para ambiental, social e governança, em português) tem cada vez mais espaço em empresas, pois a busca por lucro, apesar de legítima, não deve ser buscada a qualquer custo.

Pelo contrário, a inovação deve ser conquistada com respeito ao meio ambiente e valores sociais e, claro, com estabilidade financeira.

Empresas sem bom fluxo de caixa estão mais suscetíveis a decisões equivocadas, como o investimento em projetos que não são viáveis ou que trazem pouco retorno financeiro. Por isso, é fundamental que a instituição de saúde tenha uma base financeira sólida para minimizar riscos. 

 

Relação entre transformação digital e sustentabilidade financeira 

A transformação digital tem o poder de impulsionar a área da saúde, já que ajuda a melhorar a qualidade do atendimento, reduzir custos, aumentar a produtividade e melhorar a experiência do paciente. 

Além disso, há diversas opções digitais que contribuem para a inovação financeira na área da saúde. Uma delas é o MV Bank, fintech que surgiu para ser uma facilitadora do ecossistema na área da saúde e colaborar para a sustentabilidade financeira de empresas. 

A fintech conta com dois grandes módulos, a saber:

 

• Antecipação de recebíveis, pagamento antecipado a prestadores pelos serviços prestados (em até 48 horas após o trabalho);

• Maquinetas de pagamento, com taxas menores que as usuais e possibilidade de parcelamento em até 18 vezes no cartão de crédito e com uso de três cartões simultâneos. 

 

Como aplicar a sustentabilidade financeira em sua instituição de saúde?

A sustentabilidade financeira é alcançada com o estabelecimento de metas realistas, a partir da situação da instituição naquele momento.

A seguir, elencamos alguns pontos cruciais nesse processo.

 

Planeje-se

É quase redundante dizer que o planejamento está diretamente ligado à sustentabilidade financeira. Porém, é indispensável mapear os dados de cada setor da instituição de saúde e avaliar os impactos econômicos de cada um deles.

Ademais, é necessário usar planilhas com registro de receitas e despesas, assim como objetivos financeiros.

 

Evite gastos desnecessários

Além de eliminar despesas que podem ser reduzidas, é de suma importância fazer uma avaliação realista do faturamento de sua instituição para saber os limites de valores e investimentos a serem feitos.  

Por isso, o conceito de ponto de equilíbrio é recorrente quando se fala de sustentabilidade financeira. 

Basicamente, ele mensura as ações desempenhadas por uma organização e identifica se os resultados alcançados por ela têm sido satisfatórios. 

Se o resultado do lucro da empresa é zero, é sinal que os produtos e serviços são suficientes para pagar apenas custos fixos e variáveis da empresa.

Se o ponto de equilíbrio for um valor positivo, é sinal de lucro; se negativo, sinal de prejuízo. 

Como esse indicador de desempenho é dividido em três tipos (contábil, financeiro e econômico), as fórmulas podem variar. 

Sendo assim, seguem fórmulas de cada uma delas:

 

• Ponto de equilíbrio contábil: Custos fixos + despesas fixas / margem de contribuição unitária

• Ponto de equilíbrio financeiro: Custos fixos e despesas fixos – depreciação, amortização e exaustão / margem de contribuição unitária

• Ponto de equilíbrio econômico: custos e despesas fixas + custo de oportunidade/margem de contribuição

Índices como o ponto de equilíbrio ajuda a saber como está a situação financeira da clínica ou hospital e a partir daí estabelecer metas realistas de acordo com a capacidade financeira da instituição.

 

Atente-se aos 4G’s

Na sustentabilidade financeira, existem os 4G’s, ou seja, um conjunto de técnicas para um uso mais sustentável do orçamento no futuro.

 

1.Gerar

Basicamente, trata-se de saber gerar dinheiro, o que é possível a partir da identificação de pontos fortes e pontos de melhoria da instituição. 

Ademais, este item se relaciona com a geração de novas formas de renda, como a diversificação de serviços e novos modelos de remuneração em saúde.

 

2.Gastar

Isso mesmo, porém, falamos de consumo consciente e não de gasto desenfreado, o que é possível pelo conhecimento de como o dinheiro está sendo gasto atualmente para o redirecionamento de metas.

 

3.Guardar

A reserva de emergência é fundamental não só para enfrentar imprevistos, como também para atrair investimentos e ter mais credibilidade no mercado.

Afinal, uma instituição de saúde sem controle de gastos não tem boa fama perante o mercado, por ser vista como desorganizada. 

Logo, evite decisões precipitadas e guarde recursos, a fim de atrair mais investimentos e parcerias e, consequentemente, melhorar a sustentabilidade financeira. 

 

4. Ganhar

Por fim, ganhar consiste no resultado dos itens anteriores. Isto é, gerar dinheiro pelo trabalho, gastá-lo com consciência, guardar parte dos recursos obtidos para no fim ganhar mais dinheiro a partir dos resultados do capital investido. 

Ressaltamos que não é necessário ter muito dinheiro para investir no alcance das metas estabelecidas por sua instituição de saúde. 

 

Conclusão

A sustentabilidade financeira vai além do equilíbrio de contas. É preciso pensar no futuro, o que justifica o estabelecimento de metas alcançáveis e investimentos para evitar decisões precipitadas e atrair investidores devido à credibilidade no mercado.

Indicadores como ponto de equilíbrio e os 4G’s da sustentabilidade financeira são fundamentais para ajudar instituições de saúde no alcance dos objetivos financeiros e evitar problemas futuros.

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