Hospital das Clínicas da UFPR ganha em agilidade e segurança
Com tecnologias inovadoras de atendimento e gestão, unidade vive experiência positiva e busca ampliá-la a outros hospitais de ensino e pesquisa
5.000 raios-x, 1.000 tomografias, mais de 1.500 ultrassonografias, 200 ressonâncias magnéticas e 200 mamografias realizadas por mês em um hospital sem processos digitais e integrados. Com uma despesa semestral de R$ 120 mil para aquisição de fixadores, reveladores, filmes, películas e envelopes, além de cerca de dois dias para realização, revelação e obtenção de laudos de exames, essa era a realidade do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná até a implantação das tecnologias em saúde da MV e da 2IM Inteligência Médica, empresa com expertise em Business Analytics.
Por meio do programa governamental de Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde do Brasil, que incentiva a incorporação de tecnologias no desenvolvimento de soluções para o setor público, o Hospital das Clínicas da UFPR, que não dispunha de um eficiente sistema de informação administrativo e clínico, consolidou parceria com o consórcio formado pela MV e 2IM para obter soluções que auxiliem a enfrentar novos desafios provenientes de uma gestão hospitalar mais profissionalizada.
Com a implantação das soluções RIS (Radiology Information System) e PACS (Picture Archiving and Communication System), o hospital já está ganhando mais agilidade e segurança. Agora, exames de alta complexidade, como ressonâncias magnéticas, tomografias computadorizadas, ultrassonografias e mamografias, podem ser acessados de qualquer lugar com visualização completa das informações dos pacientes. Essa otimização do fluxo permite diagnósticos mais rápidos e redução de custos com impressão de filmes e uso de reveladoras.
Além disso, como o processo de inovação tecnológica do Hospital das Clínicas da UFPR também abrange a implantação do sistema de gestão hospitalar SOUL MV e do sistema de avaliação de desempenho da 2IM, já neste primeiro semestre de 2015 haverá integração, controle e otimização dos processos clínicos, assistenciais, administrativos, financeiros e estratégicos.
A expectativa do HC é entender com clareza onde estão os problemas que comprometem o desempenho, acompanhar a produtividade individual dos profissionais, ter noção de custos e, com isso, desenvolver um modelo de gestão mais planejado que possa ser ampliado para outros hospitais públicos com foco em docência e pesquisa.
Segundo o Dr. Flávio Tomasich, superintendente do HC da UFPR:
“A gestão da informação clínica com a melhoria do serviço, ensino e pesquisa poderá viabilizar, junto aos contratos do SUS, novas e melhores negociações com relação a tipos de procedimentos, número de procedimentos e compromisso com resultados de maior eficiência”.