Gestão de operadora de Saúde: técnicas para um planejamento estratégico anual

Com o apoio da tecnologia, metodologias de gestão permitem avaliar aspectos internos e externos que impactam a organização e a qualidade do serviço ao beneficiário

Gestão de operadora de Saúde: técnicas para um planejamento estratégico anual

Crise econômica, sazonalidade, envelhecimento da população, incremento do rol de procedimentos obrigatórios e forte regulamentação do setor de Saúde Suplementar são os prováveis desafios de uma operadora de Saúde ao realizar o planejamento estratégico anual. A metodologia de gestão possibilita antecipar cenários e desenhar planos para contornar as adversidades, mas também abraçar as oportunidades que surgem no caminho.

Para traçar essa rota rumo ao futuro, a primeira ação é estabelecer a essência da empresa, que considera três informações principais: missão, visão e valores. Esses direcionamentos são criados a partir de um único ponto, o propósito, ou seja, a razão de ser que determina a cultura da organização.

O próximo passo é traçar objetivos de longo, médio e curto prazos. A ideia é definir um período para alcançá-los e, dessa forma, elaborar metas intermediárias, atingindo gradualmente o objetivo máximo. Para tanto, deve-se avaliar tanto aspectos internos quanto externos, fazendo uso de quatro técnicas que podem ajudar nesse processo. São elas:

  • Análise Política, Econômica, Social e Tecnológica (Pest): Possibilita o levantamento de fatores macroambientais, avaliando, como o nome antecipa, a situação política, econômica, social e tecnológica do mercado em que a operadora de Saúde está inserida. É tipicamente usada na estruturação de um novo negócio e também no processo de planejamento estratégico, servindo como exercício de elaboração das estratégias e avaliação dos melhores caminhos a se seguir.
  • 5 forças de Porter: rivalidade entre os concorrentes, ameaça de novas empresas, ameaça de produtos e serviços substitutos, poder dos fornecedores e poder dos compradores são as cinco forças mapeadas por essa metodologia. Com isso, ela permite a análise do setor e também da concorrência, desenvolvendo visão mercadológica, incluindo os fatores que influenciam o mercado e que afetam o comportamento do beneficiário.
  • Matriz Swot: proporciona a análise do equilíbrio entre o ambiente interno de uma empresa — Forças (Strenghts) e Fraquezas (Weaknesses) — e o ambiente externo — Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats), por isso a sigla em inglês Swot. Por considerar tanto fatores internos quanto externos da organização, é considerada um exercício completo de análise de ambiente, que deve ser aplicado em qualquer processo de planejamento estratégico.
  • Gestão de riscos: permite uma avaliação sistemática cujo objetivo é identificar, analisar e responder aos riscos de operação aos quais a operadora de Saúde está sujeita. Ajuda a diminuir ou até eliminar a probabilidade de ocorrência e o impacto de um evento adverso, bem como provê o direcionamento para lidar com ele assertivamente.

eBook gratuito - Sistema Unimed - Desafios na gestão de operadoras de saúde. Clique aqui e baixe o seu!

 

Tecnologia

A aplicação dessas técnicas de gestão depende, fundamentalmente, da capacidade da operadora em dispor de dados de qualidade para análise. Nesse contexto, entra o apoio da tecnologia, por meio de um sistema de gestão (Enterprise Resource Planning - ERP), que qualifica as informações geradas internamente pela organização.

A tecnologia otimiza não apenas o planejamento, mas também a execução dos objetivos propostos pela operadora de Saúde. Por meio dos dados coletados pelo sistema de gestão, é possível traçar cenários, prever dificuldades e oportunidades, otimizar o relacionamento com o beneficiário e, assim, enfrentar os desafios inerentes a essas organizações no mercado nacional.

Notícias MV Blog

;