Medicina Diagnóstica: 6 cuidados na escolha da tecnologia de gestão

Há alguns pontos básicos, como integrar sistemas e soluções de gestão e mensurar resultados, que devem ser considerados antes da contratação

Medicina Diagnóstica: 6 cuidados na escolha da tecnologia de gestão

Obter bons resultados no setor de medicina diagnóstica envolve planejamento cuidadoso, profissionais qualificados, processos eficientes e econômicos, rigoroso gerenciamento de custos e tecnologia adequada. Especificamente no que se refere ao último item, para que o investimento se reverta nos resultados de negócio esperados, é preciso haver um entendimento claro sobre o que esperar das principais tendências adotadas pelo mercado.

Veja seis maneiras de usar a tecnologia para garantir a segurança da informação na medicina diagnóstica, aumentando os resultados das organizações.

 

1. Uso de ferramentas eficientes

Dois aspectos não podem faltar nos sistemas de gestão de TI para medicina diagnóstica: homologação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e suporte técnico especializado. Aqui, vale um ponto de atenção: há softwares diagnósticos gratuitos no mercado que, muitas vezes, não possuem nenhuma das duas exigências.

Independentemente de sua origem, o software deve garantir integração com sistemas legados e uma forte estrutura de segurança da informação, além de suporte completo, alta performance, escalabilidade e personalização. A escolha pela ferramenta deve ser feita com muito cuidado, para evitar gastos desnecessários de tempo da equipe e investimentos.

 

2. Integração dos sistemas PACS e RIS

A integração entre PACS (Picture Archiving and Communication System ou Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens) e soluções de gestão para centros de diagnósticos (RIS) promete agilidade na geração de laudos, menor suscetibilidade a erros e menos ruídos de comunicação causados por diversidades tecnológicas. Com essa integração, o médico que já trabalha com mais de um monitor pode acessar o cadastro do paciente em uma tela enquanto verifica as imagens do exame em outra. A harmonização de soluções tecnológicas também auxilia o trabalho dos técnicos em radiologia, que não precisam cadastrar o paciente uma segunda vez na realização dos exames.

O acesso universal permitido pela integração entre PACS e RIS prevê:

  • Registro único dos pacientes;
  • Acesso aos dados do usuário;
  • Eliminação dos filmes radiográficos;
  • Redução de custos e erros médicos;
  • Aumento da quantidade de laudos elaborados por dia;
  • Diminuição do tempo despendido na visualização de imagens;
  • Redução da espera pelo diagnóstico;
  • Menos chances de erros de comunicação em função de cadastros duplicados ou informações divergentes entre profissionais que acessam sistemas diferentes;
  • A possibilidade de utilização da telemedicina.

 

3. Mensuração de resultados

O trabalho com indicadores de desempenho se mostra fundamental para instituição de todos os setores, incluindo os de saúde. Os sistemas devem permitir a mineração de dados brutos para sua transformação em informações contextualizadas, que subsidiem decisões gerenciais.

É importante que o sistema escolhido ofereça dashboard com visualização completa das atividades de cada colaborador, nivelamento de distribuição de tarefas, desempenho econômico da empresa (por meio de indicadores de procedimentos glosados, por exemplo), taxa de ocupação de equipamentos, dentre muitas outras variáveis. Isso permite avaliação do desempenho das equipes, contribuindo para aprimorar o processo de descrição e análise de cargos, avaliação de desempenho, fixação de metas, formulação de política de recompensas e assim por diante.

 

4. Uso de sistemas atualizados

Manter equipamentos descalibrados ou obsoletos facilita o surgimento de falsos positivos. Por isso, é essencial manter os sistemas atualizados, bem como pode submeter os resultados dos testes realizados a mais de um profissional. A redução de atividades meramente administrativas libera os profissionais para reforçar a conferência de resultados ou para que se dediquem ao atendimento mais atento de cada paciente.

 

5. Colaboração via nuvem

Outro aspecto a ser considerado na escolha se refere à colaboração de laudos permitida graças à nuvem, possibilitando análise conjunta de uma imagem ou até mesmo sua submissão a especialistas que estejam em outras regiões do país, aumentando a precisão dos diagnósticos.

Há tecnologias que permitem o ajuste de contrastes pela internet, modificações no brilho e possibilidade de dar zoom em áreas suspeitas, além da facilidade de emitir laudos mesmo estando fora da instituição de saúde o envio do laudo para que o especialista ratifique o quadro clínico também permite agilidade.

 

6. Adquirir uma política de segurança da informação

As falhas humanas são as portas de entrada mais usadas por hackers. O uso de pendrives, o abandono da estação de trabalho sem fazer logout no sistema, o acesso a sites não confiáveis e a realização de downloads suspeitos configuram boas chances para os criminosos.

O ideal é que a empresa, seja um pequeno centro de medicina diagnóstica ou um enorme hospital, opte por sistemas de gestão (RIS) ou sistemas de gerenciamento de imagens (PACS) dotados de disparos de backups automáticos, periódicos e previamente programados. Outra forma é adotar a criptografia, que transforma relatórios médicos, laudos, anamneses e diversas planilhas em códigos indecifráveis, principalmente para proteger informações que circulam por e-mail ou que estão armazenados em outros dispositivos.

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