Especial cloud na Saúde #1: os impactos da computação em nuvem nos hospitais

Tecnologia auxilia hospitais no armazenamento dos dados de sistemas informatizados, como ERP e PEP, de forma a facilitar o acesso por qualquer dispositivo, ao mesmo tempo em que proporciona segurança da informação

Especial cloud na Saúde #1: os impactos da computação em nuvem nos hospitais

A tecnologia avança como ferramenta indispensável às atividades cotidianas da sociedade, nas mais diversas áreas. No setor de Saúde, essa evolução permitiu o desenvolvimento da cloud computing, ou computação em nuvem, sendo a entrega de soluções de TI como serviço. Além do formato diferenciado de cobrança, o modelo traz, também, flexibilidade, porque aplicações ficam disponíveis por meio de qualquer computador, tablet ou celular conectado à internet.

Apesar de já ser amplamente utilizada em outras indústrias, a cloud computing ainda dá seus primeiros passos no universo de saúde. Por isso, a MV preparou uma série de conteúdos especiais sobre o tema. Neste texto, o foco é a aplicação da nuvem dentro dos hospitais.

Essas organizações, quando informatizadas, geram grande volume de dados e, por isso, precisam de hardware e servidores potentes para armazenar as informações. Com a nuvem, a principal mudança é a redução ou extinção completa do data center.  Isso altera como a tecnologia é contabilizada: ela deixa de ser enquadrada como Despesa de Capital (Capital Expenditure - Capex) - que são os investimentos em bens de capital, ou seja, aquilo que a empresa adquire fisicamente, por exemplo, um computador -, e agora é Despesa Operacional (Operational Expenditure - Opex) - ou seja, paga-se pelo serviço de armazenamento em nuvem.

Avaliar informações com rapidez e assertividade, prevenir e controlar surtos de doenças, assim como criar protocolos de atendimento são algumas das possibilidades oferecidas pela adoção de cloud computing no hospital. Quando armazenados por meio da tecnologia, os dados do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) são acessados com mais facilidade. Isso significa dizer que o médico pode consultar em tempo real dados sobre alergias de um indivíduo antes de realizar uma cirurgia, mesmo que não esteja ainda no hospital onde será feito o procedimento.

O mesmo vale para os dados armazenados por sistemas de gestão (Enterprise Resource Planning — ERP). A computação em nuvem facilita o cruzamento das informações de backoffice com as assistenciais, permitindo uma administração mais eficiente. Quando esses dados são trabalhados por ferramentas de Business Intelligence (BI), analytics e big data, permitem ainda a criação de insights de negócios que podem mudar os rumos de uma ala ou mesmo do hospital inteiro.

O armazenamento de exames de diagnóstico por imagem também muda com a nuvem, já que os quadros, laudos e demais dados gerados pelo Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens (Picture Archiving and Communication System — PACS) e pelo Sistema de Informações de Radiologia (Radiology Information System - RIS) são, em geral, pesados e exigem data centers potentes — e, consequentemente, caros. Com cloud, é possível reduzir esses custos e ter a mesma qualidade e facilidade no acesso aos resultados.

 

Segurança

Um dos principais pontos que ainda impedem o avanço de cloud computing nos hospitais são preocupações quanto à segurança da informação — já que perder os dados do paciente implicaria em dificuldades na prestação dos serviços de saúde. Contudo, a evolução da tecnologia atingiu níveis que permitem a proteção dos dados: criptografia e demais cuidados evitam o vazamento das informações.

 

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