Business Intelligence: atuação estratégica também na saúde

Em muitas organizações, os responsáveis pela tomada de decisões na maioria das vezes não conhecem suas reais necessidades de informações.

Business Intelligence: atuação estratégica também na saúde

Na verdade, não têm ciência do que existe e do que pode estar à disposição para auxiliá-los a ter visão ampla, dinâmica e sistêmica do negócio. Por isso, ferramentas de Business Intelligence (BI) são cada vez mais apontadas como itens obrigatórios à gestão corporativa.

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Na área da saúde, segmento pressionado a oferecer serviços de qualidade geralmente com recursos escassos, o uso do BI ainda é pouco difundido. Já existem hospitais, clínicas e outras instituições que descobriram suas vantagens. A partir da consolidação de vários dados em um único repositório para busca e interpretação de informações armazenadas em tempo real, o BI garante acesso amplo e detalhado a questões operacionais, como o quadro clínico dos pacientes para que a equipe médica realize estudos sobre situações de risco e responda com ações que possam evitar futuros problemas.

Outro ponto fundamental, mais um exemplo da possibilidade de uso da inteligência de dados na saúde, é o fato do gestor ter pleno controle do que acontece em todos os setores de uma instituição, desde as questões financeiras até o cuidado com o paciente. Isso facilita a abertura de planos de ação para resolução de problemas e a gestão de resultados de maneira organizada. Visto que o executivo de um hospital deixa de conduzir o futuro organizacional pelo método “tentativas/erros” e planeja o negócio a partir de conhecimentos reais, aumenta-se a chance de sucesso.

Na saúde pública, além de proporcionar aos gestores municipais uma visão administrativa de unidades e serviços prestados, o BI pode ter grande utilidade na definição de ações preventivas e corretivas. A capacidade de memorizar, cruzar e compartilhar dados provenientes de diferentes instituições que atendem diariamente a população possibilita:

  • Investigação e controle epidemiológico por localização ou tipo de doença;
  • Redução de custos pela identificação de problemas e desperdícios;
  • Melhor distribuição da oferta de serviços;
  • Aumento na qualidade do atendimento a pacientes, dentre muitos outros fatores;
  • Uma atuação governamental mais proativa em vez de reativa.

Capazes de transformar inúmeros dados em informações inteligentes, as ferramentas de BI apontam para fatores críticos e oportunidades, identificam padrões e tendências, apresentam análises estatística e histórica para criação de metas e, dessa forma, guiam gestores e viabilizam a elaboração de planejamentos estratégicos com segurança.

Por Paulo Magnus, presidente da MV

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