5 perguntas sobre e-Governança Clínica
Confira o que o Diretor-Presidente da empresa de consultoria e treinamento Folks eSaúde, Claudio Giulliano, fala sobre o conceito da e-Governança Clínica, seus desafios para a implantação.
O que é e-Governança Clínica?
Conceito criado originalmente pelo NHS (Ministério de Saúde da Inglaterra), pode ser considerado estratégia sistemática para manter e melhorar a qualidade da assistência num sistema de saúde. A e-Governança Clínica possui alguns eixos ou, mesmo, está relacionada aos seguintes assuntos:
- 1) Efetividade e eficiência da intervenção clínica;
- 2) Gerenciamento de risco;
- 3) Auditoria clínica;
- 4) Educação e treinamento de profissionais;
- 5) Desenvolvimento e pesquisa clínica;
- 6) Transparência em todos os processos e relações interpessoais.
Como o PEP está conectado com a e-Governança Clínica?
A e-Governança Clínica é um conceito simples na teoria, mas difícil de colocar em prática. Para definir um protocolo clínico e, efetivamente, colocá-lo em prática, não é trivial.
- Como medir a aderência dos médicos ao protocolo definido?
- Como recomendar ao médico uma prescrição padrão no momento que este está prescrevendo?
- Como acompanhar a evolução do paciente e o resultado final da conduta médica (desfecho clínico)?
Somente é possível responder a essas questões se a instituição de saúde utilizar um moderno sistema de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) com o uso integrado de diversas tecnologias, tais como: sistemas de apoio à decisão clínica, links para bases de conhecimento, clinical pathways automatizados, educação à distância (e-learning), BI/DW clínico, etc.
“Ao definir um protocolo clínico baseado nas melhores evidências científicas e colocá-lo em prática através de um PEP moderno, acoplado a sistemas de apoio à decisão, a instituição de saúde transforma a prática assistencial oferecendo uma forma simples, rápida e eficiente, que propõe proativamente ao profissional de saúde, especialmente o médico, um conjunto de recomendações e propostas terapêuticas, oriundas dos protocolos estabelecidos pela instituição.”
De que forma a e-Governança Clínica mudou o conceito do método clínico-assistencial?
Através do uso de tecnologias da informação que colocam a e-Governança Clínica, na prática, é possível melhorar os resultados clínico-assistenciais. Por exemplo, ao definir um protocolo clínico baseado nas melhores evidências científicas e colocá-lo em prática por um PEP moderno, acoplado a sistemas de apoio à decisão, a instituição de saúde transforma a prática assistencial oferecendo uma forma simples, rápida e eficiente, que propõe proativamente ao profissional de saúde, especialmente o médico, um conjunto de recomendações e propostas terapêuticas, oriundas dos protocolos estabelecidos pela instituição. Sem dúvida que isso melhora a efetividade, eficácia e eficiência do processo clínico-assistencial, com melhor qualidade e maior segurança do paciente. Ou seja, atende plenamente um dos eixos da e-Governança Clínica.
Qual o diferencial do PEP Mobile nesse novo conceito?
Ao colocar a informação do PEP na mão do profissional, de forma simples, prática e conveniente, as soluções de mobilidade revolucionam a adesão dos médicos e demais profissionais ao PEP. Se isso estiver conectado a ferramentas de governança clínica, certamente, irão colaborar no aumento da qualidade assistencial e segurança do paciente.
Quais os principais desafios dos gestores para inovar as práticas de gestão assistencial?
Mudar a conduta tradicional dos médicos é, sem dúvida, o principal desafio. Não é trivial convencer um colega a seguir um protocolo clínico. Alguns se justificam dizendo que isso "engessa" a prática clínica, quando, na verdade, oferece uma conduta validada por profissionais de todo o mundo, dentro das diversas sociedades de especialidade médica. Para vencer esse desafio, é preciso oferecer um programa de educação médica continuada que permite aos profissionais buscar conhecimentos mais atualizados, com referências nacionais e internacionais.
Outro desafio de inovação é a usabilidade. Para ter sucesso na implantação de uma ferramenta de software, é fundamental que a interface com o usuário seja simples e amigável, dispensando um longo treinamento. Por vezes, uma interface ruim cria alta resistência dos profissionais, dificultando, portanto, a sua real adoção.
A MV tem na solução do Prontuário Eletrônico do Paciente todos os recursos necessários para apoiar as instituições de saúde a enfrentar o desafio de inovar as práticas de gestão assistencial. Clique aqui e conheça mais sobre o PEP da MV.