Controle do fluxo de paciente permite redução do tempo de espera e de atendimento

Imagine, em plena segunda-feira, uma fila com aproximadamente 500 pessoas, com mais de 50 anos, dando voltas em um quarteirão em busca de atendimento em um hospital especializado, sendo que 95% do atendimento dessa instituição é feito pelo SUS. Essa era a realidade do Hoftalon (Centro de Estudo e Pesquisa da Visão), em Londrina-PR, antes de formar parceria com a MV em 2013. Um dos motivos que levou o Centro a adotar a MV como principal aliada no seu processo de evolução tecnológica foi o fato do modelo de implantação da empresa ser voltado inicialmente para a revisão de processos, realizada a implantação do sistema após essa etapa. 

Dentre os maiores desafios encontrados, estava o controle do fluxo de pacientes do hospital que faz, em média, 11 mil atendimentos por mês. Não existia um sistema que permitisse realizar o atendimento clínico com eficiência, dificultando, por exemplo, o cadastro do paciente que demorava, em média, 5 minutos. O processo de agendamento era falho, pois não utilizavam 100% da capacidade operacional. 

Com a implantação do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), o tempo de espera e de atendimento foi reduzido. A consulta, que durava 25 minutos, reduziu o tempo em 40% e o cadastro, que demorava 5 minutos, passou a ser realizado em 40 segundos.

“Nós trabalhamos com o princípio do SUS de humanizar o atendimento e o sistema nos ajudou muito nisso”, conta o superintendente administrativo do Hoftalon, Rodrigo Hasegawa. 

Com um sistema implantado em todo o hospital, o Hoftalon não sentiu os benefícios só na área assistencial. O faturamento foi outro setor beneficiado da instituição. Antes da solução MV, o faturamento era irregular e o ciclo financeiro era alto, gerando mais glosas, consequentemente. Depois do SOUL MV, 85% das contas são faturadas no mês e as demais até o quinto dia do mês seguinte. O faturamento estabilizou, gerando caixa, redução do ciclo financeiro pela metade e uma expressiva redução de glosas. 

O controle de estoque passou a ser mais efetivo. Um kit cirurgia, por exemplo, era enviado e cerca de 60% desse material retornava e precisava ser registrado novamente. Hoje, a solução da MV dá 3,5% de metas de retorno.

“O estoque diminuiu significativamente, o que também impacta no ciclo financeiro, pois esse estoque foi para o caixa. É perfeito”, conta o superintendente.

O uso das soluções MV no Hoftalon trouxe benefícios para todas as áreas, contribuindo para uma melhor gestão e a sustentabilidade da instituição. Trabalhamos com o princípio do SUS de humanizar o atendimento e o sistema nos ajudou muito nisso.  

“Hoje, não me imagino viver sem o sistema da MV”, afirma Rodrigo.

Rodrigo Hasegawa - Superintendente Administrativo do Hoftalon