Grupo Meridional supera desafios na gestão de estoque com soluções MV

Os cinco hospitais que compõem a rede, agora, têm controles que resultam em redução de custos e até melhorias no atendimento

A complexidade da administração de um hospital se deve a muitos fatores, mas um necessita atenção especial: a gestão de estoque. A atividade que garante disponibilidade de suprimentos utilizados pelo corpo clínico para salvar vidas exige cuidadosa atenção para evitar, por exemplo, falta de medicamentos e desperdício de materiais — problemas ainda frequentes no Brasil que fazem parte da história de superação do Grupo Meridional de Saúde, do Espírito Santo. 

A partir de 2011, quando, além dos hospitais Meridional, São Luiz e Praia da Costa, o Hospital São Francisco passou a compor o Grupo, o dimensionamento e o controle de estoque se tornaram um desafio. A falta de automação adequada para a gestão e a descentralização do processo de compras dificultava, por exemplo, previsões de consumo e de custos.

Como o hospital Praia da Costa já utilizava o sistema MV para a gestão das informações da saúde, o Grupo Meridional submeteu a empresa a uma Proof of Concept (PoC) e, em 2009, autorizou a implantação do sistema em todas as unidades, substituindo, assim, a gestão fragmentada de suprimentos por uma central de compras compartilhada — atitude possível pela integração do sistema MV a uma plataforma que funciona como um canal de troca de informações entre as instituições de saúde e a cadeia de suprimentos do mercado hospitalar.

Com o estabelecimento de controles sobre estoque de segurança, estoque máximo e ponto de ressuprimento, tornou-se viável, segundo a gerente de Suprimentos do Grupo Meridional de Saúde, Ana Paula Silva:

“A gestão realizada de forma individual em cada hospital, porém dentro de diretrizes definidas pela diretoria com base na gestão de suprimentos do Grupo”. 

Logo nos primeiros meses de uso do sistema MV, os hospitais registraram mudanças positivas.

“Por meio de melhores ferramentas de gerenciamento, conseguimos aumentar o giro de estoque do Hospital Meridional de 0,9 para 1,2. Nas demais unidades, o giro era de 0,58 e atualmente encontra-se na faixa de 1”, comentou Ana Paula.

Considerado um indicador que revela a velocidade com que o estoque é renovado, quando o giro é inferior a 1 por mês significa que sobram produtos não utilizados no final do período mensal. O indicador superior a 1 representa renovação de todos os itens de estoque no mês. Em outras palavras, este último significa que materiais e medicamentos não ficaram ultrapassados nas prateleiras, que se eliminou o risco de perdas por envelhecimento e que se diminuiu custos com armazenamento. 

Além de comprar programadamente, com preços melhores e ter maior facilidade no acompanhamento do prazo de validade dos medicamentos, das suas diferentes formas de conservação e da rastreabilidade, pode-se afirmar também que a gestão adequada do estoque contribui para a diminuição da taxa média de permanência do paciente internado e do atendimento, já que a falta de suprimentos adequados pode gerar atrasos nos tratamentos.

Entretanto, como destacou Ana Paula Silva, é importante relatar ainda que não adianta apenas a implantação do sistema de gestão para a adequação de processos em um hospital.

“Rotinas internas devem ser ajustadas e acompanhadas de forma a possibilitar a inserção de dados confiáveis no sistema que contribui para gerenciar os resultados e estabelecer melhorias.” 

Atualmente, o Grupo Meridional de Saúde conta com cinco hospitais. Inaugurado recentemente, o Hospital Meridional de São Mateus também utiliza o sistema de gestão MV. Por meio de melhores ferramentas de gerenciamento, conseguimos aumentar o giro de estoque do Hospital Meridional de 0,9 para 1,2. Em hospitais de menor porte do grupo, o giro que chegou a 0,58 encontra-se atualmente na faixa de 1.  

Ana Paula Silva — Gerente de Suprimentos do Grupo Meridional de Saúde 

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