Estratégias ajudam a aprimorar o atendimento da Saúde Pública

Redução de filas, ganho de eficiência e redução de custos partem de um entendimento sobre a demanda da população

Estratégias ajudam a aprimorar o atendimento da Saúde Pública

Possuir uma visão sistêmica e entender o perfil de utilização dos recursos é fator crucial para se montar uma estratégia de atendimento em Saúde Pública. Mapear a demanda, por mais difícil que essa tarefa aparenta ser, agiliza processos, melhora a eficiência, reduz gastos desnecessários e, o mais importante, promove mais bem-estar do paciente.

“O primeiro passo é levar informações sobre o estado atual do atendimento”, explica Thiago Uchôa, gerente comercial de produto — Saúde Pública da MV. Essa “leitura” do comportamento fica mais facilitada com a ajuda de soluções de gestão, que informatizam os processos e permitem acesso rápido e integrado a todos os dados. A partir disso, o especialista lista algumas estratégias que prometem aprimorar o atendimento:

 

Agendamento, em vez de senhas

Hospitais ou qualquer unidade de atendimento possuem uma oferta limitada de procedimentos — e, em geral, a demanda da população é mais alta. Isso acarreta longas filas e descontentamento tanto da equipe quanto dos pacientes. A solução para organizar o público é a distribuição de senhas por ordem de chegada. O agendamento de procedimentos a partir de análise de risco, amplamente utilizado na rede privada, funcionaria como uma forma de minimizar as filas e demoras no atendimento.

 

Classificação de risco

O sistema de senhas privilegia pessoas a partir do critério de ordem de chegada. Estabelecer uma triagem é essencial para determinar quais casos devem ser priorizados e quais podem ser agendados para datas mais distantes.

 

Redistribuição de oferta de serviços

É fato que muitas unidades de saúde estão lotadas. À primeira vista, a solução parece ser construir um novo na região. Entretanto, como os recursos financeiros para essa finalidade não chegam tão facilmente, uma saída mais plausível é o remanejamento de pacientes a unidades que possuam vagas. Isso otimiza o uso do “estoque” de atendimento e deixa de sobrecarregar os espaços mais visados pelos pacientes.

 

Sistema integrado

Para facilitar o remanejamento, um sistema que interligue os diversos hospitais de Saúde Pública da região é primordial. A utilização de soluções digitais ajuda a driblar a superlotação. Agendas online interligadas oferecem maiores opções para o paciente, que não precisará ir até o outro posto para verificar se há vagas para marcar consultas ou realizar procedimentos.

 

Alerta via SMS

Enviar mensagens relembrando da consulta marcada com um dia antes reduz em cerca de 30% a abstenção do paciente, explica Uchôa. Muitos hospitais particulares adotam esse sistema, pelo qual o usuário confirma sua presença ou solicita um reagendamento. Isso facilita o encaixe de usuários que estão na lista de espera, evitando que o horário fique vago.

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